Personalidades

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Hilário Jovino Ferreira

O local onde Hilário Jovino nasceu é incerto, mas supõe-se que seja na Bahia ou em Pernambuco, no ano de 1855. O que se sabe sem dúvidas foi que cresceu na Bahia, onde aprendeu música e a cultura afro-descendente. Se tornou aprendiz de estaleiro, e foi transferido para o Rio de Janeiro em 17 de junho de 1872.

No Rio de Janeiro se identificava como baiano e um dos migrantes responsáveis por levar o samba à então capital do país. Após algum tempo foi morar no Morro da Conceição, onde encontrou um rancho chamado “Dois de Ouros” que saía no Dia de Reis. Hilário passou a integrar este rancho, mas logo fundou o seu, o “Rei de Ouros”, que foi o primeiro a sair no Carnaval. Este fato mudou o carnaval carioca, dando origem a uma “febre” de ranchos carnavalescos.

Hilário fundou outros ranchos, como “Rosa Branca”, “Botão de Rosa”, “As Jardineiras”, “Filhas da Jardineira”, “Ameno Resedá”, “Reino das Magnólias”, “Riso Leal”, e também blocos, como “Paredes têm ouvidos” e “Macaco é outro”.

Foi pai de Saturnino, um famoso malandro que atuava na Praça Onze. Era tio do cantor, compositor e pintor Heitor dos Prazeres.

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Tia Ciata

​​Hilária Batista de Almeida, conhecida popularmente como Tia Ciata, nasceu em Santo Amaro da Purificação,  estado da Bahia, no dia 13 de janeiro de 1854. A sambista e mãe de santo brasileira, é considerada por muitos como uma das figuras mais influentes para o surgimento do samba carioca. Ela era uma das figuras mais articuladoras da cultura negra no Rio de Janeiro de sua época.

Tia Ciata passou a confeccionar e alugar roupas de baiana feitas com requinte, para teatros e desfiles carnavalescos, para pessoas da alta sociedade carioca, assim como também para homens, gente graúda que gostava de se travestir nos festejos de Momo.

​​​​​​Sua casa se localizava na rua Visconde de Itaúna 117, e era conhecida como a capital da Pequena África. Dos seus frequentadores habituais, que incluíam Pixinguinha, Donga, Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Sinhô e Mauro de Almeida, nasceu o samba. A música Pelo telefone foi o primeiro samba registrado, no final de 1916, e virou sucesso no carnaval de 1917.Sua casa é uma referência na história do samba, do candomblé e da cidade.



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João da Baiana

João Machado Guedes, popularmente conhecido como João da Baiana, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 17 de maio de 1887, se tornou compositor popular, cantor, passista e instrumentista brasileiro, um dos pioneiros do samba sob vários aspectos.

Desde criança frequentou as rodas de samba e macumba que aconteciam clandestinamente nos terreiros cariocas. Participou de blocos carnavalescos e é tido como o introdutor do pandeiro no samba.

João da Baiana é um dos protagonistas das inúmeras experiências culturais e musicais que ocorreram na cidade do Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Suas composições têm temática evidentemente relacionada às tradições religiosas afro-brasileiras.



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Tia Sadata

Tia Sadata, da Pedra do Sal.

A casa da Tia Sadata ficava na Saúde, e era um dos locais onde fervilhava a cultura negra no Rio. Não à toa, lá foi fundado um dos primeiros ranchos da cidade, o Rancho das Sereias, formado basicamente por baianos.

Figura importante para o carnaval, Tia Sadata foi também uma das fundadoras do Rancho carnavalesco Rei do Ouro juntamente com Hilário Jovino Ferreira. Com o apoio de Tia Bebiana de Iansã, nomes como Pixinguinha, Heitor dos Prazeres, dentre outros que se tornaram conhecidos no universo do samba.

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