Revistas Ilustradas

Imagem de capa de um exemplar da Revista Fon Fon

Revista Fon-Fon

Fundada no Rio de Janeiro por Jorge Schmidt, ela circulou entre 13 de abril de 1907 e setembro de 1958. O nome da revista, faz alusão à onomatopeia da buzina dos automóveis, foi desenvolvido pelo cartunista e poeta Emílio de Meneses.

Quando fundada, a revista tinha como personagem principal um chofer chamado Fon Fon, o que reforçava a ideia de uma publicação fortemente identificada com os valores da modernidade. A presença marcante de fotografias, charges e caricaturas coloridas, e o recurso às técnicas de ilustração, litografia e xilogravura traduzem visualmente essa identificação.

Imagem de capa de um exemplar da Revista O Malho

Revista O Malho

O Malho surgiu no Rio de Janeiro em 1902 e circulou por mais de cinquenta anos. Ela foi uma revista ilustrada, que tinha como principal característica a sátira política e o humor. A revista possuía esse nome, pois justamente “malhavam” instituições, políticos, pessoas e fatos que ocorriam no país. Os ataques presentes geralmente ocorriam na capa da publicação em forma de charge.

Imagem de capa de exemplar da Revista Careta

Revista Careta

Careta foi um periódico fundado por Jorge Schmidt, e teve entre seus colaboradores alguns dos melhores chargistas do país, como Raul e J. Carlos.

A revista tinha um caráter editorial satírico e humorístico, presente no próprio título. Seu repertório era eclético e mundano, incluindo crônica, poesia, opinião, notícia, piada, concurso, crítica, sátira política e de costumes e colunismo social.

Careta contou com a colaboração de alguns dos mais afamados literatos da época como Olavo Bilac, Martins Fontes, Olegário Mariano, Aníbal Teófilo, Alberto de Oliveira, Emílio de Meneses, Bastos Tigre, Leal de Souza, Mario Bhering e Luís Edmundo. A revista também contou com as colaborações de Lima Barreto, Orestes Barbosa, Domingos Ribeiro Filho, Viriato Correia, Umberto Peregrino e J. Frazão, entre outros.

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